terça-feira, 16 de abril de 2013

Amar, dentro da gente, ainda é essa eterna comoção de espaços, uma contração de vazios. Um eterno escapar para dentro do mesmo olhar todas as noites, sem pausas. É esse terno morar (em um pensamento, em uma pessoa, em uma canção). Ainda é ter um abraço com a altura do meu desalento. É saber que não quero demorar muito e me querer um pouco mais por dentro. Nada teme. Nada desmonta. Nada exige. Nada pequeno. Amar, fora da gente, ainda é esse eterno sentimentalismo insensível ao desprendimento. Acho definível. Nem tento.

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